A Casa China, tradicional rede de lojas de utilidades domésticas, ainda não sentiu os efeitos da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, mas, caso ela se prolongue, o cenário pode mudar favoravelmente para o Brasil.
“Acreditamos que a China buscará aumentar as exportações para países em desenvolvimento, como o Brasil. Isso pode gerar mais oportunidades para nós e, consequentemente, ampliar a oferta de produtos para os nossos clientes”, prevê o CEO da empresa, Douglas Nomura.
Por enquanto, os efeitos ainda não chegaram. Nomura explica que as alíquotas internas de importação continuam altas e o custo dos produtos na China não sofreu alteração significativa. “No Brasil, elas ainda estão entre as mais altas do mundo. Mas como não houve alterações recentes nas tarifas, os preços para o consumidor seguem a mesma lógica de composição, sem impacto direto recente”, completa o CEO.
30% do mix da empresa é importado da China e os outros 70% são de produtos fabricados no Brasil - um movimento de valorização da indústria nacional que já vem sendo adotado nos últimos anos pela Casa China em função da competitividade dos fornecedores e da qualidade dos produtos brasileiros.
“As indústrias nacionais estão cada vez mais competitivas e profissionais. Empresas como a Casa China ajudam a fortalecer essas indústrias brasileiras e temos muito orgulho disso”, destaca Nomura.